Os amplificadores blackfaces da Fender, da década de 60, são assim chamados por causa do plate preto onde ficam os controladores. Essa foi uma era de ouro para a Fender nas experimentações de circuitos para seus amps, o pequeno período blackface que cobre o início dos 60, mais ou menos, até fevereiro de 65, quando a empresa gradativamente começa a se reestruturar, que compreende a chamada era pré-CBS da Fender (antes de ser comprada pela Holding CBS, que detem o canal de TV), fez a Fender triunfar de vez no ramo de amplificadores, um destino que já estava selado desde a era Tweed de amps da década de 50. São dessa época os clássicos Deluxe Reverb (o amp mais gravado da história da guitarra), Bassman pós tweed (o amp do Brian Setzer), Princeton, Princeton Reverb, Tremolux (que começa a ficar raro de se encontrar), Bandmaster (o campeão de vendas em amps de médio porte, excelente custo/benefício na época), Vibro King (por muito tempo o amp predileto do Clapton e do Robert Cray), Vibrolux, Vibroverb, Champ e Vibro-champ (de 5 watts) e o Super Reverb combo com 4 falantes de 10 polegadas integrados.
Pois bem, há um tempo atrás, quando pesquisava mais sobre esse período específico de amps Fender, acabei me deparando com uma verdadeira aventura protagonizada por um cara que conta toda a história de restauração de um Super Reverb que ele pagou míseros 10 dólares em garage sale. Tratava-se de um Super Reverb de 66 que mais parecia uma pilha de madeira podre. O texto era extremamente divertido e acabou virando um clássico dos meus favoritos.
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